É fundamental reconhecer o esforço de todos os profissionais que diariamente colocam a própria vida em risco para diminuir os altos números divulgados nos boletins diários da Prefeitura e para que não tenhamos mais perdas em nosso Município por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19).
O Município não dispõe de leitos de UTI; na Capital (Manaus) não há mais vagas em hospitais para pacientes graves de coronavírus. Pessoas estão morrendo em casa, sendo enterradas em sacos plásticos e em valas coletivas. É o colapso na saúde divulgado em massa diariamente nos meios de comunicação.
Inúmeras vidas foram perdidas para o vírus no Brasil e no mundo. No entanto, tais tragédias parecem não afetar o parintinense: muitos debocham e “demonstram ser imunes ao vírus”, apesar dos números crescentes de infectados e de óbitos na cidade. A teimosia local em continuar ignorando o perigo do vírus já custou caro para algumas famílias que hoje choram as perdas de seus entes queridos.
É necessário espeitar as orientações da Organização Mundial da Saúde – OMS, os decretos e as medidas protetivas. O poder municipal têm feito o “impossível” para sensibilizar a população, no sentido de Salvar Vidas, mas até parece que todas as recomendações “entram por um ouvido e saem pelo outro”, conforme a linguagem popular.
Para vencer essa batalha com poucas perdas, todos nós, indistintamente, precisamos renunciar a posições egoístas, assumir uma consciência de coletividade e adotar medidas básicas de prevenção: uso de máscara facial, higienização e manter o distanciamento social onde quer que estejamos. Ficar em casa e só sair em extrema necessidade.
Compete às famílias obedecerem ao toque de recolher, orientando suas crianças, jovens, adolescentes tirando-os das ruas: caminho para coibir a circulação do vírus que ora afeta a todos independentemente de credo, raça, gênero e classe social.
Não deixemos que o COVID-19 entre em nossas casas. Ainda que não estejamos no grupo de risco (apresentar sintomas leves ou não tê-lo), mas é do grupo de transmissão, em que a teimosia, ou melhor, a estupidez, pode custar a vida de quem se ama (pais, avós, tios…por exemplo). Por fim, a vida de quem insiste desobedecer às orientações.
*Kedson Silva/Acadêmico do Curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam/Parintins)